sábado, 5 de outubro de 2013

A título póstumo...


Mais uma efeméride com um número meio redondinho, 860 anos de idade, serve para lembrar aquilo que há muito foi esquecido. A idade de um país e respectiva data de nascimento, a partir da qual muitos haviam de perder sangue a defendê-lo e muito já havia corrido para o fazer nascer.
É impossível deixar de sentir aquela impressão de um defunto que faria anos. Reze-se, portanto, uma missa a preceito em homenagem àqueles que em tempos idos exploraram terras e oceanos de lés a lés. E onde havia negritude e selvajaria, ergueram igrejas, dando pão e educação.
Mas também àqueles que na sua data de nascimento apenas se lembravam de uma coisa chamada Implantação da República; àqueles que nos manuais actuais de História ensinam seus ditosos filhos a sentirem-se culpados por causa de navios negreiros e tráfegos de escravos e expulsão de judeus, como que a querer mantê-los reféns de um passado urdido na versão da "mente" doente e nojenta da modernidade progressista.
Já diz a voz do povo: cada um tem o que merece.

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